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Título da Tese: ESTUDO DAS PROPRIEDADES TERMO-ÓPTICAS DE MATERIAIS VÍTREOS E MONOCRISTALINOS EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA
Nome do Aluno: Otávio Akira Sakai
Banca Examinadora: Antonio Medina Neto (orientador)
Ivair Aparecido dos Santos (UEM)
Jurandir Hillmann Rohling (UEM)
Keizo Yukimitu (UNESP de I. Solteira)
Sandro Márcio Lima  (UEMS)
Data da Defesa: 24/10/2008
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Resumo: Neste trabalho as técnicas de interferometria óptica, calorimetria de relaxação térmica (Cp), espectroscopia de lente térmica, densimetria, calorimetria diferencial de
varredura e análise termogravimétrica (DSC/TG) foram utilizadas para determinar as propriedades ópticas e térmicas dos vidros teluretos: 80TeO2 + (20-x)Li2O + xTiO2,
com x = 0; 5; 10 e 15 %mol, e dos monocristais: L-arginina hidroclorídrica monohidratada pura (LAHCl) e dopada com Fe (LAHCl:Fe); Tartarato de Sódio e Potássio TetraHidratado (Sal de Rochelle), Sulfato de Triglicina (TGS) e Niobato de Estrôncio Bário dopado com neodímio (SBN:Nd3+). Para os vidros teluretos a densidade
e o índice de refração (n) aumentam com a incorporação de TiO2, o que foi atribuído à maior massa molar do TiO2 em comparação ao Li2O, e ao aumento da polarizabilidade
eletrônica. Os resultados de Cp e DSC mostraram um aumento linear da temperatura de transição vítrea (Tg) em função da concentração de TiO2. O coeficiente térmico do
caminho óptico (dS/dT)IO mostra um máximo em Tg e uma inversão de sinal (de positivo para negativo) para temperaturas maiores, o que foi atribuído à competição
entre o coeficiente térmico da polarizabilidade (j) e a expansão térmica (a). Para os cristais LAHCl, LAHCl:Fe e Sal de Rochelle, a anisotropia e o comportamento térmico
dos parâmetros termo-ópticos: dS/dT, dn/dT e a foram estudados para os diferentes eixos cristalográficos. Os resultados indicam que a expansão térmica é o fator
dominante para estes materiais. Para o TGS e o SBN:Nd3+ as medidas de dS/dT e Cp foram utilizadas para investigar o comportamento das propriedades termo-ópticas nas
diferentes direções cristalográficas e nas temperaturas ao redor da temperatura da transição de fase ferro-paraelétrica (Tc). No caso do TGS, a temperatura do pico em
dS/dT coincide com Tc. No entanto, para o SBN:Nd3+ o pico ocorre abaixo de Tc, o que foi atribuído ao comportamento térmico da polarização remanescente do material.

Palavras chaves: Interferometria Óptica.  Propriedades Termo-Ópticas. Transição Vítrea.  Cristais Orgânicos.  Telureto.