Resumo: |
Este
trabalho discute o uso de modelos fotoacústicos com aplicações em
materiais vítreos e técnicas fotoacústicas para o estudo de materiais
poliméricos. É proposto um modelo que considera contribuições
simultâneas da expansão e da difusão térmica para solução da equação
diferencial acoplada para a obtenção da temperatura no material. Esse
modelo é simulado para amostras transparentes próximas a região
termicamente grossa e aplicado a vidros LSCAS dopados com Eu e
co-dopados com V, que permitem medir o tempo de relaxação do íon
dopante. Quatro bandas de absorção (280 nm, 350 nm, 420 nm, e 600 nm)
que apresentaram dependência a partir de f −1,00 até f −1,52 foram
analisadas. O tempo de relaxação não-radioativo foi encontrado entre 33
< τ < 39 ms enquanto que o tempo de difusão característico foi de
τβ ~ 70 ms para íon de Eu e 340 < τβ < 710 ms para o íon de V .
Os coeficientes de absorção foram determinados a partir de τβ no
intervalo de 15 < β < 51 cm−1 e obtiveram boa concordância com os
resultados obtidos com o espectrofotômetro para os mesmos íons. No
estudo de biopolímeros, amostras de um conjunto de dispositivos
intravaginais compostos por uma blenda de policaprolactona e
polihidroxibutirato com progesterona (P4) foram analisadas por
Espectroscopia Fotoacústica (PAS) e Célula Fotoacústica Aberta (OPC).
Foi possível associar uma cinética de liberação de P4 in vivo com a
área de absorção da blenda. O tempo característico de liberação de P4
encontrado foi de TCL ⋍ 53 h (2,2 dias). As variações de difusividade
térmica foram relacionadas com a biodegradação da blenda in vivo. O
tempo característico de biodegradação encontrado foi de TCB ⋍ 30 h (1,3
dias).
Palavras chaves: Fotoacústica. Biopolímeros. Progesterona.
|